Modelo de Ação de Distrato de União Estável com Pedido de Reconhecimento de Dissolução e Declaração de Inexistência de Obrigações Financeiras
Publicado em: 25/11/2024 FamiliaDISTRATO DE UNIÃO ESTÁVEL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE [LOCALIDADE]
Nome do Requerente: A. J. dos S., brasileiro, solteiro, profissão, portador do RG nº XXXXX e CPF nº XXXXX, residente e domiciliado na Rua XXXXX, nº XXX, Bairro XXXXX, Cidade XXXXX, Estado XXXXX, endereço eletrônico: XXXXX.
Nome da Requerida: M. F. de S. L., brasileira, solteira, profissão, portadora do RG nº XXXXX e CPF nº XXXXX, residente e domiciliada na Rua XXXXX, nº XXX, Bairro XXXXX, Cidade XXXXX, Estado XXXXX, endereço eletrônico: XXXXX.
PREÂMBULO
Por meio da presente, o Requerente, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com fundamento no CPC/2015, art. 319, vem à presença de Vossa Excelência propor a presente ação de Distrato de União Estável, em face da Requerida, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Requerente e a Requerida mantiveram uma união estável por um período de [indicar período], caracterizada pela convivência pública, contínua e duradoura, com objetivo de constituição de família. Contudo, tal relação foi encerrada de forma consensual em [data], conforme evidenciado por [documentos ou provas anexadas].
Após o término da relação, a Requerida, inconformada com o fim do relacionamento, passou a exigir do Requerente uma indenização ou compensação financeira, sob ameaça de realizar denúncias infundadas de assédio psicológico e de prejudicar a atual companheira do Requerente em seu ambiente de trabalho, bem como o ex-marido desta em seu respectivo local de trabalho.
Tais condutas têm causado constrangimentos e receios ao Requerente, que busca, por meio da presente ação, resolver a questão de forma pacífica e evitar maiores transtornos e danos à sua vida pessoal e profissional.
DO DIREITO
A união estável é reconhecida pela Constituição Federal de 1988 como entidade familiar, conforme disposto no CF/88, art. 226, §3º. O Código Civil Brasileiro de 2002, em seus artigos 1.723 e seguintes, regula a constituição, os direitos e deveres dos conviventes, bem como a dissolução da união estável.
O término da união estável não gera, por si só, o direito a qualquer indenização ou compensação financeira, salvo se comprovado o desequilíbrio econômico-financeiro entre as partes ou a existência de danos materiais ou morais diretamente relacionados à relação. No presente caso, não há qualquer comprovação de dependência econômica ou de danos causados à Requerida durante o período de convivência.
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