Modelo de Habeas Corpus - Tentativa de Roubo
Publicado em: 04/09/2024 Processo Civil Direito Penal Processo PenalExcelentíssimo Senhor Doutor Desembargador Relator do Tribunal de Justiça do Estado de __________
Impetrante: [Nome do Advogado]
Paciente: [Nome do Acusado]
Autoridade Coatora: Juiz da ___ Vara Criminal de __________
[Nome do Advogado], advogado inscrito na OAB/___ sob o nº __________, com endereço profissional à [endereço completo], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência impetrar o presente
HABEAS CORPUS
em favor de [Nome do Acusado], atualmente preso preventivamente pela suposta prática de tentativa de roubo, conforme inquérito policial nº __________, perante a autoridade coatora, o Juízo da ___ Vara Criminal de __________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
1. Dos Fatos
O paciente foi preso preventivamente sob a acusação de tentativa de roubo, nos termos do CP, art. 157, c/c o CP, art. 14, II. Segundo a denúncia, o paciente teria tentado subtrair, mediante grave ameaça, bens da vítima, não conseguindo consumar o delito por circunstâncias alheias à sua vontade.
Em audiência de custódia, foi decretada a prisão preventiva do paciente, fundamentada na suposta necessidade de garantir a ordem pública e a instrução criminal, sem que fossem observadas as circunstâncias pessoais favoráveis do paciente, como primariedade e residência fixa.
O presente habeas corpus busca a revogação da prisão preventiva, com a consequente concessão de liberdade provisória, uma vez que não se encontram presentes os requisitos do CPP, art. 312, que justifiquem a manutenção da custódia cautelar.
2. Do Direito
2.1. Ausência dos Requisitos para a Prisão Preventiva
Nos termos do CPP, art. 312, a prisão preventiva somente pode ser decretada quando presentes os pressupostos de garantia da ordem pública, da conveniência da instrução criminal ou da necessidade de assegurar a aplicação da lei penal. No caso em tela, não há qualquer elemento concreto que justifique a imposição da medida extrema de privação de liberdade.
O paciente é primário, possui residência fixa e emprego lícito, o que demonstra que sua liberdade não oferece risco à ordem pública ou à instrução criminal. A prisão preventiva, sendo medida excepcional, deve ser aplicada com cautela, e sua manutenção sem fundamentos concretos viola o princípio da proporcionalidade, conforme previsto no "'>...