Modelo de Ação Anulatória de Reprovação no Teste Psicológico em Concurso da Polícia Militar

Publicado em: 04/09/2024 AdministrativoProcesso Civil
Modelo de petição inicial para anulação da reprovação em teste psicológico de candidato aprovado em concurso da Polícia Militar. O candidato foi reprovado por finalizar o teste de forma rápida, sem justificativa adequada. O pedido é fundamentado na ilegalidade do critério de reprovação e na necessidade de observância dos princípios da razoabilidade e transparência.

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara da Fazenda Pública da Comarca de __________

Requerente: J. F. DE M.
CPF: [Número do CPF]
Endereço: [Endereço completo]

Requerido: ESTADO DE __________, representado pela Polícia Militar do Estado de __________
CNPJ: [Número do CNPJ]
Endereço: [Endereço completo]

Valor da Causa: R$ [Valor simbólico]

J. F. DE M., já qualificado, por intermédio de seu advogado infra-assinado, com endereço profissional na [endereço completo], vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor a presente

AÇÃO ANULATÓRIA DE ATO ADMINISTRATIVO COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

em face do ESTADO DE __________, representado pela Polícia Militar do Estado de __________, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

1. Dos Fatos

O requerente foi aprovado nas fases iniciais do concurso público para ingresso na Polícia Militar do Estado de __________, incluindo o Teste de Aptidão Física (TAF). No entanto, durante a etapa de avaliação psicológica, foi submetido a um teste no qual deveria manipular 500 palitos e colocá-los em uma área determinada em um prazo de 15 minutos.

Surpreendentemente, o requerente finalizou a tarefa em apenas 5 minutos e, ao invés de ser reconhecido pela eficiência, foi reprovado sob o argumento de ter concluído o teste de forma "muito rápida". Não houve qualquer explicação técnica ou científica quanto aos critérios que justificassem a reprovação. A ausência de critérios objetivos e transparentes no resultado do teste psicológico configura violação aos princípios da razoabilidade, legalidade e ampla defesa.

2. Do Direito

2.1. Da Ilegalidade do Ato Administrativo

A reprovação do requerente no teste psicológico foi baseada em critério subjetivo e não transparente, violando o CF/88, art. 37, caput, que impõe à administração pública o dever de agir de acordo com os princípios da legalidade, impessoalidade e publicidade. O princípio da razoabilidade (CF/88, art. 5º, LIV) foi claramente desrespeitado, uma vez que não há fundamento técnico para a reprovação de um candidato por realizar uma tarefa em tempo inferior ao previsto.

2.2. Do Princípio da Transparência e da Motivação dos Atos Administrativos

O CPC/2015, art. 489, impõe que todos os atos administrativos sejam devidamente fundamentados, o que não ocorreu no caso do requerente. A ausência de uma justificativa clara e objetiva para a reprovação viola o princípio da transparência e o direito do candidato "'>...

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Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito

A narrativa de fato e direito versa sobre a reprovação arbitrária de um candidato em teste psicológico para ingresso na Polícia Militar. O exame, realizado em condições onde o candidato superou as expectativas temporais, foi motivo de reprovação, sem justificativa objetiva clara. A peça aborda a violação de princípios constitucionais como legalidade, razoabilidade e ampla defesa, e pede a reintegração do candidato às demais etapas do concurso público.

Conceitos e Definições

  1. Concurso Público: Processo seletivo para ingresso em cargo público, regido por normas legais.
  2. Razoabilidade: Princípio que exige que os atos da administração sejam adequados e justos.
  3. Devido Processo Legal: Garantia constitucional de que todos terão direito a um processo justo e com todos os meios de defesa.

Considerações Finais

A ação tem como base o respeito aos direitos fundamentais do autor no contexto de concursos públicos, com a finalidade de corrigir uma reprovação injusta que não observou os princípios da administração pública.

 

TÍTULO:
ANULAÇÃO DA REPROVAÇÃO EM TESTE PSICOLÓGICO DE CANDIDATO EM CONCURSO DA POLÍCIA MILITAR

Notas Jurídicas

 

  • As notas jurídicas são criadas como lembrança para o estudioso do direito sobre alguns requisitos processuais, para uso eventual em alguma peça processual, judicial ou administrativa.
  • Assim sendo, nem todas as notas são derivadas especificamente do tema anotado, são genéricas e podem eventualmente ser úteis ao consulente.
  • Vale lembrar que o STJ é o maior e mais importante Tribunal uniformizador. Caso o STF julgue algum tema, o STJ segue esse entendimento. Como um Tribunal uniformizador, é importante conhecer a posição do STJ; assim, o consulente pode encontrar um precedente específico. Não encontrando este precedente, o consulente pode desenvolver uma tese jurídica, o que pode eventualmente resultar em uma decisão favorável. Jamais deve ser esquecida a norma contida na CF/88, art. 5º, II: ‘ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei’.
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  • Pense nisso: Um pouco de hermenêutica. Obviamente a lei precisa ser analisada sob o ponto o ponto de vista constitucional. Normas infra legais não são leis. Caso um tribunal ou um magistrado não seja capaz de justificar sua decisão com a devida fundamentação, ou seja, em lei ou na Constituição CF/88, art. 93, X, e da lei em face da Constituição para aferir-se a constitucionalidade da lei. Vale lembrar que a Constituição não pode se negar a si própria. Regra que se aplica a esfera administrativa. Decisão ou ato normativo, sem fundamentação devida, orbita na esfera da inexistência. Essa diretriz se aplica a toda a administração pública. O próprio regime jurídico dos Servidores Públicos, obriga o servidor público a “representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder – Lei 8.112/1990, art. 116, VI.”, mas não é só, reforça o dever do Servidor Público, em “cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais – Lei 8.112/1990, art. 116, IV. A própria CF/88, art. 5º, II, que é cláusula pétrea, reforça o princípio da legalidade, segundo o qual ”ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Isso embasa o entendimento de que o servidor público não pode ser compelido a cumprir ordens que contrariem a Constituição ou a lei. Da mesma forma o próprio cidadão esta autorizado a não cumprir estas ordens partindo de quer que seja, Quanto ao servidor que cumpre ordens superiores ou inferiores inconstitucionais ou ilegais comete a mais grave das faltas, que é uma agressão ao cidadão e a nação brasileira, já que nem o Congresso Nacional não tem legitimidade material, para negar os valores democráticos e os valores éticos e sociais do povo, ou melhor dos cidadãos. não deve cumprir ordens manifestamente ilegais. Para uma instituição que rotineiramente desrespeita os compromissos com a constitucionalidade e legada das suas decisões, todas as suas decisões atuais e pretéritas, sejam do judiciário em qualquer nível, ou da administração pública de qualquer nível, ou do Congresso Nacional, orbitam na esfera da inexistência. Nenhum cidadão é obrigado, muito menos um servidor público, a cumprir esta decisão. A Lei 9.784/1999, art. 2º, parágrafo único, VI, implicitamente desobriga o servido público e ao cidadão de cumprir estas ordens ilegais.
  • Se a pesquisa retornar um grande número de documento. Isto quer dizer a pesquisa não é precisa. As vezes ao consulente, basta clicar em ‘REFAZER A PESQUISA’ e marcar ‘EXPRESSÃO OU FRASE EXATA’. Caso seja a hipótese apresentada.
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  • Se a pesquisa retornar um grande número de documento. Isto quer dizer a pesquisa não é precisa. As vezes, nesta circunstância, ao consulente, basta clicar em ‘REFAZER A PESQUISA’ou ‘NOVA PESQUISA’ e adicionar uma ‘PALAVRA CHAVE’. Sempre respeitando a terminologia jurídica, ou uma ‘PALAVRA CHAVE’, normalmente usado nos acórdãos

1. Introdução:

A presente ação visa a anulação da reprovação do candidato em teste psicológico realizado como parte do concurso público para ingresso na Polícia Militar. A reprovação foi baseada em um critério considerado subjetivo e sem fundamentação adequada, violando os princípios constitucionais da razoabilidade, da transparência e da legalidade no serviço público.

Legislação:

  • CF/88, art. 5º, XXXV – Garantia de acesso ao Judiciário.
  • CF/88, art. 37 – Princípios da legalidade e da impessoalidade na Administração Pública.

Jurisprudência:



Anulação de Teste Psicológico em Concurso Público
Legalidade no Concurso Público


2. Alcance e Limites da Atuação de Cada Parte:

A Administração Pública, ao reprovar um candidato em fase de teste psicológico, deve agir de acordo com critérios objetivos, fundados em parâmetros científicos e observando os princípios da transparência e legalidade. O candidato, por sua vez, tem o direito de questionar critérios subjetivos que não foram previamente estabelecidos ou não fundamentados adequadamente.

Legislação:

Jurisprudência:



Transparência em Testes Psicológicos
Contraditório e Defesa em Concursos Públicos


3. Argumentações Jurídicas Possíveis:

Uma possível linha de argumentação é que a reprovação foi baseada em critério arbitrário, já que o teste psicológico foi finalizado de forma rápida, sem justificativa científica para a reprovação. Pode-se também argumentar que os princípios constitucionais da razoabilidade e da publicidade foram violados, uma vez que os critérios para aprovação não foram adequadamente divulgados e fundamentados.

Legislação:

  • CF/88, art. 37 – Princípio da razoabilidade e publicidade na administração pública.
  • CF/88, art. 5º, XXXVI – Direito adquirido e segurança jurídica.

Jurisprudência:



Razoabilidade em Concursos Públicos
Publicidade no Concurso Público


4. Natureza Jurídica dos Institutos:

O teste psicológico em concursos públicos, embora utilizado como critério de avaliação, deve seguir normas objetivas e respeitar a legalidade. A reprovação sem fundamentação adequada, baseada em critérios subjetivos, ofende o princípio da transparência e pode ser anulada judicialmente.

Legislação:

Jurisprudência:



Motivação em Atos Administrativos de Concursos
Transparência nos Testes Psicológicos


5. Prazo Prescricional e Decadencial:

O prazo para ingressar com a ação anulatória é de cinco anos, conforme estabelecido pelo Código Civil Brasileiro e pela Lei 9.784/1999. Esse prazo começa a contar da data em que o candidato foi notificado da reprovação.

Legislação:

Jurisprudência:



Prazo Prescricional para Anulação de Reprovação em Concurso Público
Decadência para Revisão de Atos Administrativos


6. Prazos Processuais:

O candidato, ao ajuizar a ação anulatória, deve observar o prazo de cinco anos para impugnar o ato administrativo. Uma vez proposta a ação, o processo seguirá os trâmites do Código de Processo Civil, com prazo de 15 dias para a manifestação da parte contrária.

Legislação:

Jurisprudência:



Prazos Processuais em Concursos Públicos
Prazo para Impugnação de Ato Administrativo


7. Provas e Documentos:

Devem ser anexados à petição inicial os seguintes documentos: edital do concurso público, resultados do teste psicológico, notificações de reprovação, e laudos técnicos ou pareceres de especialistas que comprovem a inadequação dos critérios utilizados para reprovação.

Legislação:

Jurisprudência:



Provas para Anulação de Reprovação em Concurso
Documentação em Concursos Públicos


8. Defesas Possíveis:

A Administração Pública poderá alegar a regularidade do processo seletivo e a observância dos critérios técnicos durante a realização dos testes psicológicos. Pode também argumentar que o candidato não preencheu os requisitos subjetivos necessários para o cargo.

Legislação:

Jurisprudência:



Defesa da Administração Pública em Concursos
Regularidade em Testes Psicológicos


9. Legitimidade Ativa e Passiva:

A legitimidade ativa pertence ao candidato reprovado no concurso público, que tem direito de questionar a legalidade do ato administrativo. A legitimidade passiva é da Administração Pública responsável pelo concurso, neste caso a Polícia Militar ou órgão correspondente.

Legislação:

Jurisprudência:



Legitimidade Ativa para Impugnar Reprovação
Legitimidade Passiva da Administração Pública


10. Valor da Causa:

O valor da causa deve ser equivalente ao valor atribuído ao concurso ou ao cargo, considerando a relevância econômica do ato administrativo anulado e eventuais prejuízos sofridos pelo candidato.

Legislação:

Jurisprudência:



Valor da Causa em Ações de Anulação de Concurso
Cálculo do Valor da Causa em Concursos Públicos


11. Recurso Cabível:

Se a ação for julgada improcedente, o candidato pode interpor recurso de apelação ao Tribunal de Justiça, no prazo de 15 dias contados da intimação da sentença.

Legislação:

Jurisprudência:



Recurso de Apelação em Concurso Público
Apelação em Reprovação de Teste Psicológico


12. Considerações Finais:

A Administração Pública deve observar critérios objetivos e técnicos, respeitando os princípios constitucionais de razoabilidade, transparência e publicidade em todos os atos administrativos, especialmente em concursos públicos. O candidato, por sua vez, possui o direito de questionar qualquer ato que não seja fundamentado adequadamente, garantindo o devido processo legal e a ampla defesa.


 


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