Modelo de Contestação em Ação de Reconhecimento de União Estável Pós-Morte

Publicado em: 16/10/2024 Civel Familia
Modelo de contestação para ação de reconhecimento de união estável pós-morte, onde os pais do falecido reconhecem a existência da união estável entre seu filho e a requerente. A contestação visa ao reconhecimento formal da relação e dos direitos decorrentes, conforme a legislação vigente e os princípios da dignidade da pessoa humana e da solidariedade familiar.
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da _____ Vara de Família da Comarca de __________

Requeridos: __________ e __________, brasileiros, estado civil __________, residentes e domiciliados na Rua __________, nº __________, bairro __________, CEP __________, cidade __________, Estado __________, e-mail: __________.

Requerente: __________, brasileiro(a), estado civil __________, inscrito(a) no CPF sob o número __________, residente e domiciliado(a) na Rua __________, nº __________, bairro __________, CEP __________, cidade __________, Estado __________, e-mail: __________.

I - Dos Fatos

Os requeridos são pais do falecido __________, que mantinha uma relação afetiva com a requerente. A presente ação visa ao reconhecimento da união estável pós-morte, tendo em vista que os requeridos reconhecem a existência da referida relação. O falecido e a requerente conviveram de forma pública, contínua e duradoura, com o objetivo de constituição de família, conforme disposto no CCB/2002, art. 1.723.

Diante disso, os requeridos, pais do falecido, não se opõem ao reconhecimento da união estável, apenas desejando que a justiça seja feita e que a relação de seu filho com a requerente seja formalmente reconhecida, respeitando-se o desejo de ambos.

II - Do Direito

O reconhecimento da união estável é amparado pela CF/88, art. 226, § 3º, que equipara a união estável à entidade familiar, conferindo-lhe os mesmos direitos e deveres inerentes ao casamento. Ademais, o CCB/2002, art. 1.723, prevê"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito

Os pais do falecido reconhecem que o filho mantinha uma relação afetiva pública e duradoura com a requerente, com o objetivo de constituição de família, caracterizando uma união estável, conforme o CCB/2002, art. 1.723. Sendo assim, os requeridos não se opõem ao reconhecimento da união estável pós-morte.

A parte contrária poderia alegar que a relação não atendia aos requisitos necessários para o reconhecimento da união estável, como a estabilidade e a publicidade. Contudo, os requeridos afirmam categoricamente que a relação era pública, contínua e destinada à constituição de família, sendo essa a verdadeira vontade do falecido e da requerente.

Considerações Finais

Esta contestação tem por objetivo demonstrar que os requeridos, pais do falecido, reconhecem a relação de união estável mantida entre ele e a requerente, garantindo-lhe os direitos patrimoniais e pessoais decorrentes dessa união. É imprescindível que a justiça seja feita, respeitando a dignidade da pessoa humana e a solidariedade familiar.



TÍTULO:
CONTESTAÇÃO PARA AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL PÓS-MORTE



1. Introdução

A presente contestação é apresentada em face da ação de reconhecimento de união estável pós-morte ajuizada pela requerente, onde se busca o reconhecimento formal da união estável mantida entre ela e o falecido. Os pais do falecido, por meio desta contestação, reconhecem a existência da referida união, conforme comprovação dos elementos de convivência pública, contínua e duradoura, fundamentando-se nos princípios da dignidade da pessoa humana e da solidariedade familiar previstos na legislação vigente.

Legislação:

CF/88, art. 226. Define a união estável como entidade familiar, merecedora de proteção do Estado.

CCB/2002, art. 1.723. Estabelece os requisitos para a caracterização da união estável.

CPC/2015, art. 319. Disposição sobre os requisitos da petição inicial.

Jurisprudência:

Reconhecimento união estável

União estável pós-morte

Convivência pública e duradoura


2. Contestação União Estável

A contestação tem por objetivo a confirmação da existência de união estável entre o falecido e a requerente. Ressalta-se que o falecido e a requerente mantiveram uma relação pública, contínua, duradoura e com o intuito de constituição de família, elementos essenciais para a configuração da união estável, conforme o CCB/2002, art. 1.723.

Legislação:

CCB/2002, art. 1.723. Estabelece que a união estável é caracterizada pela convivência pública, contínua e duradoura com objetivo de constituição familiar.

CF/88, art. 5º, XXXVI. Garante a proteção aos direitos adquiridos, incluindo os decorrentes de união estável.

Jurisprudência:

Elementos união estável

Confirmação união estável

Direitos união estável post mortem


3. Reconhecimento União Estável Pós-Morte

A ação de reconhecimento de união estável pós-morte visa assegurar os direitos patrimoniais e sucessórios decorrentes da convivência com o falecido. Os contestantes, pais do falecido, confirmam que, durante a vida de seu filho, existiu uma relação de união estável com a requerente, sendo esta apta a usufruir dos direitos garantidos por lei, como herança e meação.

Legislação:

CCB/2002, art. 1.829. Define os direitos sucessórios do cônjuge e do companheiro em união estável.

CF/88, art. 5º. Prevê a igualdade entre os direitos do cônjuge e do companheiro.

Lei 8.213/1991, art. 74. Disposição sobre benefícios previdenciários para o companheiro em caso de falecimento.

Jurisprudência:

Reconhecimento união estável pós-morte

Direitos patrimoniais união estável

Direitos sucessórios companheiro


4. Direito de Família

O direito de família abrange as relações de convivência familiar, incluindo a união estável, que é equiparada ao casamento para efeitos de proteção e direitos. Esta contestação reafirma a aplicabilidade desses direitos no caso em tela, garantindo à requerente o reconhecimento legal da união e os direitos decorrentes, em conformidade com os princípios da solidariedade familiar e da dignidade da pessoa humana.

Legislação:

CF/88, art. 226, § 3º. Estabelece que a união estável será convertida em casamento mediante a vontade das partes.

CCB/2002, art. 1.831. Dispõe sobre o direito real de habitação ao companheiro sobrevivente.

CF/88, art. 1º, III. Princípio da dignidade da pessoa humana.

Jurisprudência:

Direito de família união estável

Solidariedade familiar

Dignidade da pessoa humana união estável


5. União Estável Pais do Falecido

Os pais do falecido, como contestantes, reafirmam a existência de uma relação estável entre seu filho e a requerente, e reconhecem que o vínculo entre ambos era de convivência familiar, corroborando o pedido de reconhecimento formal da união estável. A confirmação pelos contestantes serve para validar os direitos patrimoniais e de sucessão que decorrem da união reconhecida.

Legislação:

CCB/2002, art. 1.724. Prevê que a união estável pode ser reconhecida com base em prova documental e testemunhal.

CPC/2015, art. 373. Disposição sobre o ônus da prova.

Lei 8.213/1991, art. 77. Trata dos benefícios previdenciários decorrentes de união estável.

Jurisprudência:

Reconhecimento pais união estável

Prova união estável

Direitos patrimoniais pais


6. Considerações Finais

Diante do exposto, os contestantes, pais do falecido, manifestam-se favoravelmente ao reconhecimento formal da união estável pós-morte entre o falecido e a requerente, em consonância com os princípios constitucionais e a legislação civil aplicável. Assim, requerem a procedência do pedido inicial e o reconhecimento legal da relação, com o devido acesso aos direitos patrimoniais e sucessórios correspondentes.

Legislação:

CF/88, art. 5º, XXXV. Estabelece que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

CCB/2002, art. 1.725. Define as regras aplicáveis à partilha de bens na união estável.

CF/88, art. 1º, III. Princípio da dignidade da pessoa humana.

Jurisprudência:

Considerações união estável

União estável direitos sucessórios

Reconhecimento legal união


 


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