1 - TJRS Direito privado. Compra e venda mercantil. Simulação do negócio. Duplicata. Emissão. Nota fiscal. Fraude. Existência. Nulidade do título. Cabimento. Repetição de indébito. Apelação cível. Ação declaratória de nulidade de títulos de crédito cumulada com repetição de indébito. Prova dos autos a indicar a existência de fraude perpetrada pela demandada em conluio com ex-funcionário da demandante. Emissão de duplicatas simulando operações de compra e venda mercantil. Assinatura das notas fiscais pelo funcionário simulando recebimento dos bens. Condenação dos agentes em processo criminal por estelionato. Reconhecimento da fraude em prova pericial. Nulidade dos títulos e repetição do indébito.
«Havendo nos autos prova testemunhal e pericial indicando de forma suficiente a existência de fraude praticada pela empresa demandada juntamente com ex-funcionário da autora, para a emissão e pagamento de duplicatas referente a operações de compra e venda simuladas, cabível a declaração de nulidade dos títulos e repetição do indébito, cujo valor deverá ser aferido em liquidação de sentença. Condenação criminal por estelionato das partes envolvidas na fraude que, em que pese não transitada em julgado, não fazendo, portanto, coisa julgada no cível, reforça a convicção quanto à existência de simulação em prejuízo da demandante. APELAÇÃO NÃO PROVIDA.... ()
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2 - TJSP Apelação cível - Responsabilidade civil - Indenização por danos materiais e morais - Mora na liberação de veículo bloqueado em razão de suspeita de prática de estelionato - Registro da restrição no automóvel que terminou por frustrar negócio jurídico com terceiro, para a venda do bem - Inocorrência de falha da administração - Anotação de investigação de fraude que se deu de forma legítima pelo delegado de polícia - Prerrogativa legal - Proprietário que firmou compra e venda ciente da situação registral, assumindo o risco por eventual nulidade - Ausência de dever reparatório - Sentença de improcedência mantida - Recurso desprovid
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3 - TJRS Direito criminal. Estelionato. Configuração. Dolo. Ocorrência.
«ESTELIONATO. COMPRA E VENDA DE VEÍCULO. FRAUDE CIVIL E PENAL. INDIFERENÇA. CRIME CONFIGURADO. ... ()
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4 - TJSP Estelionato, em continuidade delitiva. Acusada, mediante emprego de meio fraudulento, que simulava a venda de diversos itens da empresa para qual trabalhava. Ré que alterava o banco de dados cadastrais dos clientes para forjar vendas fictícias e, com isso, se apoderar dos bens supostamente vendidos, que somam o valor de R$ 22.726,51. Prova forte. Autoria e materialidade claras. Conduta típica. Registro de alteração dos dados cadastrais e de inclusão das vendas que dão conta da autoria delitiva. Depoimentos das testemunhas, coerentes e harmônicos, hábeis à comprovação do dolo. Versão extrajudicial exculpatória isolada. Condenação de rigor. Penas mantidas. Exasperação de 2/3, pela continuidade, adequada. Regime semiaberto e substituição. Apelo improvido
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5 - TJSP Estelionato. Alienação fraudulenta de coisa própria. Duplicata simulada. Ausência de correspondência a efetivas operações de compra e venda mercantil ou prestação de serviços. Cártulas posteriormente endossadas para empresa de «factoring. Requerente que vem a confessar a imputação, bem como alegar ter combinado a fraude com o gerente da firma de faturização, que em depoimento negou conhecimento do fato. Materialidade e autoria do delito devidamente comprovada, mormente pela admissão do crime pelo peticionário, aliada aos instrumentos de protestos. Pena privativa de liberdade majorada na primeira fase do cálculo com base em nota de má antecedência. Descabimento. Violação ao princípio da presunção de inocência. Exclusão do cálculo determinada. Fato, contudo, que não reflete nas penas porque o Magistrado compensou o indevido acréscimo com a atenuante de confissão espontânea. Regime aberto estabelecido, cassada a fixação de verba indenizatória mínima. Recurso provido.
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6 - TJSP ESTELIONATO - RECURSO DEFENSIVO PLEITEANDO A ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA E, SUBSIDIARIAMENTE, AFASTAMENTO DA MULTA E CONCESSÃO DE GRATUIDADE DE JUSTIÇA - PROVAS FRANCAMENTE INCRIMINADORAS - PALAVRA DA VÍTIMA E DAS TESTEMUNHAS MERECEDORAS DE CREDIBILIDADE - VENDA DE PRODUTO PELA INTERNET NUNCA ENTREGUE À VÍTIMA - AUSÊNCIA DE RESSARCIMENTO À VÍTIMA - PENA E REGIME FIXADOS COM CRITÉRIO - IMPOSSIBILIDADE DE MINORAÇÃO DA PENA DE MULTA - FIXAÇÃO DENTRO DOS PARÂMETROS DE CÁLCULO DO CÓDIGO PENAL, BEM COMO O DIA-MULTA FOI FIXADO NO MÍNIMO LEGAL - MESMO QUE O RECORRENTE SEJA BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, DEVE SER CONDENADO AO PAGAMENTO DAS CUSTAS - APENAS O JUÍZO DA EXECUÇÃO PODERÁ DISPENSÁ-LOS DO PAGAMENTO, APÓS AFERIR A REAL SITUAÇÃO FINANCEIRA - NEGADO PROVIMENTO
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7 - TJSP APELAÇÃO CRIMINAL. ESTELIONATO. CONTINUIDADE DELITIVA. ART. 171, «CAPUT, DO CÓDIGO PENAL C.C. ART. 71, DO MESMO DIPLOMA LEGAL. SIMULAÇÃO DE VENDAS. AFASTAMENTO DE AGRAVANTE GENÉRICA. RECONHECIMENTO DE ATENUANTE. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PELA PRESCRIÇÃO.
I. CASO EM EXAME 1.Apelação interposta por EVERALDO DE AZEVEDO SIQUEIRA e CLEITON BARBOSA NASCIMENTO contra sentença condenatória que os responsabilizou por estelionato, praticado por ao menos 100 (cem) vezes, com reconhecimento da continuidade delitiva. ... ()
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8 - TJSP Estelionato - Venda de imóvel alheio como próprio - Provas documental e oral claras e precisas - Acusado que, valendo-se de documento falso, vendeu à vítima imóvel que não lhe pertencia - Ofendido e testemunhas que confirmaram a negociação e o prejuízo causado - Condenação mantida - Dosimetria - Consequências do crime, audácia e antecedentes do réu que recomendam a exasperação da pena-base - Acréscimo reduzido ao dobro do mínimo previsto em lei - Agravante da reincidência comprovada - Fração de acréscimo reduzido, por se tratar de uma única condenação pretérita - Afastamento da agravante do CP, art. 61, II, «j, pela não demonstração do nexo causal entre o crime praticado e a situação pandêmica - Regime fechado necessário ante a reincidência e as circunstâncias judiciais negativas - Recurso defensivo parcialmente provido.
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9 - TJSP RECURSO INOMINADO. BEM MÓVEL. COMPRA E VENDA DE APARELHO CELULAR. INEXECUÇÃO TOTAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. ILEGITIMIDADE PASSIVA «AD CAUSAM DA PIC PAY RECONHECIDA. INADIMPLEMENTO CONTRATUAL. CONDENAÇÃO À DEVOLUÇÃO DO VALOR PAGO A TÍTULO DE DANOS MATERIAIS. DANOS MORAIS E DESVIO PRODUTIVO NÃO CONFIGURADOS. RECURSO Ementa: RECURSO INOMINADO. BEM MÓVEL. COMPRA E VENDA DE APARELHO CELULAR. INEXECUÇÃO TOTAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. ILEGITIMIDADE PASSIVA «AD CAUSAM DA PIC PAY RECONHECIDA. INADIMPLEMENTO CONTRATUAL. CONDENAÇÃO À DEVOLUÇÃO DO VALOR PAGO A TÍTULO DE DANOS MATERIAIS. DANOS MORAIS E DESVIO PRODUTIVO NÃO CONFIGURADOS. RECURSO DESPROVIDO. 1. Na qualidade de intermediadora de pagamento, a Pic Pay não responde pela mera inexecução total do contrato de venda e compra de mercadoria, não podendo ser presumida a fraude no negócio jurídico, de modo que incumbe ao consumidor indicar seu «modus operandi, com a imputação expressa da falha dos serviços da intermediadora, acompanhada de início de provas de sua contribuição para a ocorrência da prática do crime de estelionato. Na espécie, não há sequer a descrição na petição inicial do negócio jurídico, vindo de forma vaga e imprecisa a requerente, ora recorrente, a alegar ter realizado «a compra de um aparelho celular da requerida NEW GPR BR, no valor de R$ 1.857,00, com entrada de R$ 500,00, e o restante a ser pago em 10 parcelas de R$ 249,36, por intermédio da requerida PICPAY Instituição de Pagamentos S/A, sem esclarecer de que forma a empresa de pagamento contribuiu para a suposta fraude, por isso o MM. Juiz «a quo reconheceu se cuidar de mera inexecução contratual que sequer justifica a condenação da vendedora ao pagamento de indenização por danos morais. Nesse contexto, não se vislumbra a legitimidade da PicPay para responder pelo descumprimento do contrato firmado com a vendedora, ainda mais porque ausente indício ou início de prova do defeito na prestação de serviço. 2. «O simples descumprimento do dever legal ou contratual, em princípio, não configura dano. (Enunciados do Fórum de Juizados Especiais do Estado de São Paulo (FOJESP) 52). Em outras palavras, é necessário demonstrar a ocorrência de lesão aos direitos da personalidade, que ocorre quando o ilícito é capaz de repercutir na esfera da dignidade da pessoa, gerando situação vexatória ou forte abalo psíquico. Na espécie, se cuida de inexecução total do contrato de venda e compra de aparelho celular, sem qualquer violação aos direitos personalíssimos da contratante, ora recorrente. 3. A indenização a título do desvio produtivo não pode ser banalizada, exigindo-se, por isso, a configuração perda tempo razoável e a ineficiência do atendimento ao consumidor. No caso em questão, não há prova da perda de tempo da recorrente, não se desincumbindo desse ônus probatório (CPC/2015, art. 373, I) e, consequentemente, desmerece guarida o pedido indenizatório a esse título. 4. Sentença mantida por seus próprios fundamentos (Lei 9.099/95, art. 46). Recurso desprovido. Verba honorária de 10% do valor do valor pretendido a título de indenização por danos morais, ressalvado o disposto no art. 98, § 3º, do CPC/2015.
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10 - TJSP Apelações. Ação ordinária visando ressarcimento de danos materiais e indenização moral. Compra e venda. Veículo usado. Autora que adquiriu veículo em loja, pagou o preço integral do veículo e, após uma semana, revelou-se que era objeto de crime de estelionato. Sentença de improcedência em relação a loja revendedora e seu preposto e de parcial procedência em relação ao suposto casal proprietário do bem. Recurso da ré que não merece prosperar. Recurso da autora que merece prosperar parcialmente. Argumentos preliminares que devem ser afastados. Cerceamento de defesa que não se verifica. Desnecessidade de intimação pessoal da ré para se manifestar sobre contrato de abertura de cota bancária (art. 286, §2º, do CPC). Ré que procurou pela Defensoria Pública para realizar sua defesa, não se tratando de representação por citação ficta. Alegação de abertura fraudulenta de conta bancários por terceiros que não se sustenta. Contrato de abertura de conta bancária em dez/2007, contendo assinaturas cadastradas, com apresentação de comprovante de residência e RG, emitido em maio/2007, que foi o mesmo RG juntado pela ré ao ingressar nos autos, demonstrando que o documento pessoal não foi perdido ou furtado. Extrato bancário de abril e maio/2009 que comprovam que a conta é usada para recebimento mensal de benefício previdenciário, bem como que recebeu o valor depositado pela autora, sacado na mesma data. Conjunto probatório que demonstra que a ré e suposto cônjuge corréu procederam a venda do veículo por meio da loja corré e preposto (vendedor) que recebeu comissão pela venda. A intermediação da venda no estabelecimento comercial com participação de preposto que recebeu comissão configura relação de consumo com a Autora. Loja e preposto (vendedor) que deveriam verificar a procedência do veículo. Loja e preposto que recebeu a comissão que respondem solidariamente com os corréus que se apresentaram como proprietários do bem. Prejuízo da autora pelo valor adicional (R$ 9.000,00) que pagou ao real proprietário para permanecer com o veículo que deve ser ressarcido. Danos morais configurados. Situação que ultrapassa o mero aborrecimento. Quantum fixado em R$ 7.000,00. Sentença parcialmente reformada. Sucumbência alterada. RECURSO DA RÉ DESPROVIDO. RECURSO DA AUTORA PARCIALMENTE PROVIDO
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11 - STJ Estelionato previdenciário. Prescrição. Benefício previdenciário. Crime praticado contra o INSS. Natureza jurídica. Crime permanente. Termo inicial para a contagem do lapso prescricional. Cessação do recebimento das prestações indevidas. Prescrição incorretamente decretada em primeiro grau. Precedentes do STJ e do STF. Considerações do Min. Gilson Dipp sobre o tema. CP, art. 111, III e CP, art. 171, § 3º.
«... Inicialmente, cumpre considerar que, a partir do julgamento do HC 121.336, da Relatoria do Ministro Celso Limongi, foi estabelecida controvérsia entre o entendimento da 5ª e da 6ª Turmas desta Corte, no tocante ao marco inicial para a contagem do prazo prescricional nos crimes de estelionato contra a Previdência Social. ... ()
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12 - STJ Estelionato previdenciário. Prescrição. Benefício previdenciário. Crime praticado contra o INSS. Natureza jurídica. Crime permanente. Termo inicial para a contagem do lapso prescricional. Cessação do recebimento das prestações indevidas. Prescrição incorretamente decretada em primeiro grau. Precedentes do STJ e do STF. Considerações, no VOTO VENCIDO, do Min. Marco Aurélio Bellizze sobre o tema. CP, art. 111, III e CP, art. 171, § 3º.
«... VOTO VENCIDO. O eminente Relator, Ministro Gilson Dipp, ciente da divergência de entendimento existente entre as duas Turmas que julgam matéria penal nesta Corte, suscitou questão de ordem a fim de remeter os autos para julgamento nesta egrégia Terceira Seção, a qual foi acolhida, por unanimidade, pela Quinta Turma. ... ()
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13 - TJSP APELAÇÃO CRIMINAL.
Estelionato. Sentença condenatória. Insurgência da defesa. Preliminar: Pleito pela concessão de indulto, nos termos do Decreto 11.302/2022, art. 5º. Não acolhimento. Apreciação de pedido de indulto compete ao Juízo da Execução. Precedentes. Preliminar afastada. Mérito: Pretende-se a absolvição por ausência de dolo. Impossibilidade. Autoria, materialidade e dolo suficientemente demonstrados. O réu manteve a vítima em erro, mediante realização de transações bancárias simuladas e a entrega de cheque sem fundos, com o intuito de adquirir o carro da ofendida. O apelante auferiu vantagem ilícita e a vítima suportou prejuízo econômico, mesmo com a reversão da compra e venda do automóvel. A vítima e o terceiro que adquiriu o veículo do réu, de forma uníssona, narraram a empreitada delitiva. Acusado que apresentou versões contraditórias e desprovidas de lastro probatório. O apelante não é jejuno nesse tipo de prática, pois foi condenado definitivamente por estelionato praticado com o mesmo modus operandi apurado nestes autos. Condenação mantida. Dosimetria sem reparos. Recurso não provido... ()
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14 - STJ Agravo regimental no habeas corpus. Estelionatos consumados e tentados em desfavor de pessoas idosas. Prisão preventiva. Fundamentação idônea. Modus operandi. Reiteração. Ordem pública. Condições pessoais favoráveis. Irrelevância, in casu. Medidas cautelares. Impossibilidade. Prisão domiciliar. Criança sob os cuidados do pai. Inviabilidade. Recurso desprovido.
1 - Insta consignar que a regra, em nosso ordenamento jurídico, é a liberdade. Assim, a prisão de natureza cautelar revela-se cabível tão somente quando, a par de indícios do cometimento do delito ( fumus commissi delicti ), estiver concretamente comprovada a existência do periculum libertatis, nos termos do CPP, art. 312.... ()
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15 - TJSP APELAÇÃO.
Estelionato e duplicata simulada. Sentença condenatória. Recurso da defesa. Preliminar. Nulidade do feito. Cerceamento de defesa. Juízo que não empreendeu os esforços necessários para localizar o paradeiro da testemunha arrolada pela defesa. Indeferimento de pedido para que fossem expedidos ofícios ao INSS, Delegacia da Receita Federal e ao IIRGD na tentativa de se obter o seu endereço. Pedido de conversão do julgamento em diligência, com a abertura de vista ao Ministério Público para oferecimento de acordo de não persecução penal. Mérito. Absolvição. Fragilidade probatória. Pleito subsidiário: aplicação do principio da consunção entre os delitos imputados ao réu. ... ()
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16 - TJSP APELAÇÃO -
Estelionato - Apelante condenado à pena de 1 ano e dois meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicial aberto, além do pagamento de 12 dias-multa, no valor unitário mínimo legal - Preliminar - Alegação de decadência da ação penal por falta de representação da vítima - Rejeição - Vítima que manifestou expressamente seu desejo de representar criminalmente o réu durante sua oitiva em solo policial - Mérito - Pedido de absolvição - Acolhimento - Materialidade delitiva não demonstrada - Vítima que intermediou a venda de motocicleta de um colega para pessoa não identificada, a qual teria simulado o pagamento da quantia exigida através de falsos depósitos bancários em caixas eletrônicos - Venda da motocicleta realizada informalmente - Print de tela de celular que registra conversa através da qual o comprador da motocicleta manifesta intenção em devolvê-la, sob a alegação de que tal motocicleta apresentava defeitos - Vítima que sugere ao comprador conversar com o proprietário da motocicleta sobre a devolução - Proprietário da motocicleta que não foi ouvido nos autos para esclarecer se recuperou ou não a motocicleta e que, segundo a vítima, não demonstrou interesse em recuperá-la - Circunstâncias estas que, se verificadas, desconfigurariam o crime - Autoria do réu, outrossim, não demonstrada - Ausência de provas de que o réu é a mesma pessoa que negociou a motocicleta com a vítima - Vítima que reconheceu fotograficamente o réu na delegacia, apontando-o, tão somente, como sendo a pessoa indicada pelo comprador para receber a motocicleta e a quem, de fato, a motocicleta foi entregue - Ausência de provas de que o réu sabia da suposta fraude - Vítima que deixou transparecer, em juízo, que o procedimento de reconhecimento fotográfico do réu em solo policial não observou as formalidades do CPP, art. 226, o que o torna nulo - Ausência de outras provas nos autos que vinculem o réu com o crime - Incidência do princípio in dubio pro reo - Apelação provida, para absolver o réu, com fundamento no art. 386, VII, do CPP... ()