Modelo de Defesa em Ação de Violência Doméstica - Pedido de Revogação de Prisão Preventiva

Publicado em: 25/10/2024 Direito Penal Processo Penal
Modelo de petição de defesa em ação de violência doméstica (Lei Maria da Penha) com pedido de revogação de prisão preventiva. Contém fundamentação jurídica, princípios aplicáveis e pedido de substituição por medidas cautelares. Pronto para uso, com qualificação das partes e citações legislativas.
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da [número] Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de [cidade/UF]

Processo nº: [número do processo]

Acusado: [Nome completo, CPF, estado civil, profissão, endereço residencial, endereço eletrônico]

Advogado: [Nome, OAB, endereço eletrônico]

Assunto: Defesa - Prisão Preventiva em Ação de Violência Doméstica

I - Dos Fatos

O acusado, [Nome], foi preso em flagrante em [data], sob a acusação de agressão contra sua companheira [Nome da vítima], em razão de um desentendimento ocorrido na residência do casal. O acusado permanece preso preventivamente desde então, conforme determinação judicial com base na Lei Maria da Penha ( Lei 11.340/2006).

Durante a audiência de custódia, foi mantida a prisão preventiva com a justificativa de garantir a integridade física e psicológica da vítima, bem como assegurar a ordem pública, nos termos do CPP, art. 312. No entanto, o acusado apresenta circunstâncias pessoais e fatos que evidenciam a possibilidade de aplicação de medidas cautelares alternativas, em substituição à prisão preventiva, conforme autoriza o CPP, art. 319.

II - Dos Fundamentos Jurídicos

A prisão preventiva do acusado deve ser reavaliada à luz dos princípios constitucionais e das disposições legais aplicáveis. Segundo o CF/88, art. 5º, LIV, ninguém será privado da liberdade sem o devido processo legal. Ademais, o CF/88, art. 5º, LXVI, estabelece que a prisão não deve ser mantida quando houver possibilidade de substituição por medidas menos gravosas.

No presente caso, as razões apresentadas para a manutenção da prisão preventiva não se mostram suficientes para justificar a privação da liberdade do acusado. É plenamente possível a aplicação de medidas cautelares previstas no CPP, art. 319, tais como monitoramento eletrônico, proibição de aproximação da vítima e comparecimento periódico em juízo, que seriam capazes de garantir a integridade da vítima e assegurar a ordem pública sem a n"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito

No presente caso, o acusado foi preso em flagrante sob a acusação de agressão à sua companheira, sendo mantida sua prisão preventiva durante a audiência de custódia. A defesa busca a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares menos gravosas, argumentando que a manutenção da prisão é desproporcional, principalmente diante da possibilidade de imposição de medidas alternativas, como monitoramento eletrônico e proibição de contato com a vítima.

A defesa do acusado pode alegar a ausência de antecedentes criminais, vínculo familiar e profissional, além da disposição em cumprir eventuais medidas cautelares que garantam a segurança da vítima, demonstrando que a prisão preventiva não é necessária. Além disso, o acusado se compromete a manter distância da vítima e a não interferir no curso do processo.

Conceitos e Definições

  • Prisão Preventiva: Medida cautelar aplicada antes do trânsito em julgado da sentença, para garantir a ordem pública, a instrução criminal ou assegurar a aplicação da lei penal, conforme CPP, art. 312.

  • Medidas Cautelares Alternativas: Conjunto de medidas previstas no CPP, art. 319, que podem ser aplicadas em substituição à prisão preventiva, como proibição de contato com a vítima e monitoramento eletrônico.

  • Lei Maria da Penha ( Lei 11.340/2006): Lei que visa proteger a mulher em situação de violência doméstica e familiar, dispondo sobre medidas protetivas de urgência e outras ações de proteção.

Considerações Finais

A presente defesa visa demonstrar que a prisão preventiva do acusado é desnecessária e desproporcional, havendo a possibilidade de aplicação de medidas alternativas que garantam a proteção da vítima e assegurem a ordem pública, respeitando os princípios constitucionais e o direito à liberdade. A substituição da prisão preventiva por medidas cautelares alternativas é medida que se impõe para evitar constrangimento ilegal e assegurar o devido processo legal.



TÍTULO:
MODELO DE PETIÇÃO DE DEFESA EM AÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA (LEI MARIA DA PENHA) COM PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA


1. Introdução

A petição apresentada visa a defesa do réu em ação de violência doméstica nos termos da Lei Maria da Penha, com o objetivo de solicitar a revogação de prisão preventiva. Fundamenta-se nos princípios constitucionais e processuais, sugerindo a substituição da prisão por medidas cautelares, considerando-se a ausência de risco concreto à integridade física da vítima e o comprometimento do acusado com o cumprimento das determinações judiciais.

Legislação:

CF/88, art. 5º, LVII – Princípio da presunção de inocência.

Lei 11.340/2006, art. 22 – Medidas protetivas de urgência na violência doméstica.

CPP, art. 282, § 2º – Aplicação de medidas cautelares em substituição à prisão preventiva.

Jurisprudência:

Revogação de Prisão Preventiva

Medidas Cautelares em Violência Doméstica

Princípio da Presunção de Inocência


2. Defesa na Lei Maria da Penha

A defesa baseada na Lei Maria da Penha deve observar a garantia dos direitos fundamentais e respeitar a segurança da vítima e do acusado. A substituição da prisão preventiva por medidas cautelares, como o monitoramento eletrônico ou o afastamento do lar conjugal, pode satisfazer as necessidades de proteção, assegurando a integridade da vítima e respeitando os direitos do réu.

Legislação:

Lei 11.340/2006, art. 23 – Providências protetivas de urgência.

CPP, art. 319 – Medidas cautelares diversas da prisão.

CF/88, art. 5º, X – Inviolabilidade da honra e da imagem das pessoas.

Jurisprudência:

Defesa na Lei Maria da Penha

Medidas Protetivas na Lei Maria da Penha

Medidas Cautelares Diversas da Prisão


3. Prisão Preventiva

O pedido de revogação de prisão preventiva considera a análise de adequação e necessidade da medida. Neste contexto, a Lei Maria da Penha permite a prisão preventiva apenas em situações em que não se possa garantir a segurança da vítima com outras medidas cautelares. A defesa argumenta que o réu não representa um risco iminente, sendo viável a adoção de restrições menos gravosas, conforme as circunstâncias do caso.

Legislação:

CPP, art. 312 – Requisitos da prisão preventiva.

CPP, art. 321 – Possibilidade de revogação da prisão preventiva.

Lei 11.340/2006, art. 42 – Prisão preventiva nos casos de violência doméstica.

Jurisprudência:

Prisão Preventiva

Revogação de Prisão Preventiva na Lei Maria da Penha

Violência Doméstica e Prisão Preventiva


4. Modelo de Petição Penal

Este modelo de petição penal fornece a estrutura necessária para a defesa em casos de violência doméstica, incluindo um pedido fundamentado para a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares. A petição está pronta para uso, com a qualificação completa das partes envolvidas, citação de fundamentos legais, e solicitação de cumprimento do direito ao devido processo e ao contraditório.

Legislação:

CPC/2015, art. 319 – Requisitos da petição inicial.

CPP, art. 654 – Princípios do habeas corpus como garantia de liberdade.

LEP, art. 66 – Competência do juiz para fiscalizar cumprimento das medidas.

Jurisprudência:

Petição Penal na Lei Maria da Penha

Medidas Cautelares em Violência Doméstica

Modelo de Defesa em Violência Doméstica


5. Medidas Cautelares

As medidas cautelares consistem em alternativas à prisão preventiva, atendendo às exigências de proteção e de cumprimento de direitos. Em casos de violência doméstica, essas medidas podem incluir o monitoramento eletrônico, o comparecimento periódico em juízo e a proibição de contato com a vítima. A aplicação dessas medidas assegura a integridade física e emocional da vítima sem necessidade de manutenção do réu em cárcere.

Legislação:

CPP, art. 319 – Medidas cautelares diversas da prisão.

CF/88, art. 5º, LIV – Princípio do devido processo legal.

Lei 11.340/2006, art. 22, IV – Medidas cautelares previstas na Lei Maria da Penha.

Jurisprudência:

Medidas Cautelares

Monitoramento Eletrônico em Violência Doméstica

Proibição de Contato com a Vítima


6. Direito Processual Penal

O direito processual penal garante ao réu em ações de violência doméstica a possibilidade de defesa justa, com medidas cautelares que respeitem os princípios do devido processo e da presunção de inocência. A revogação da prisão preventiva e substituição por outras medidas cautelares visa assegurar que o réu seja tratado com dignidade, respeitando-se os princípios constitucionais.

Legislação:

CF/88, art. 5º, LV – Direito ao contraditório e ampla defesa.

CPP, art. 647 – Cabimento do habeas corpus.

Lei 11.340/2006, art. 14 – Garantia de medidas adequadas para proteção da vítima.

Jurisprudência:

Direito Processual Penal

Devido Processo Penal

Garantias Constitucionais no Penal


7. Considerações Finais

A presente petição de defesa solicita a revogação do mandado de prisão preventiva do réu, propondo como alternativa medidas cautelares que atendam ao interesse da vítima e do processo. Assegura-se, com isso, a observância dos direitos fundamentais e do devido processo legal, visando à integridade e à proteção de ambas as partes envolvidas.

Legislação:

CF/88, art. 5º, LXV – Liberdade em caso de ordem judicial.

CPP, art. 316 – Revisão da necessidade da prisão preventiva.

Lei 11.340/2006, art. 41 – Aplicabilidade das normas processuais penais para proteção da vítima.

Jurisprudência:

Considerações Finais em Violência Doméstica

Revogação de Prisão Preventiva na Maria da Penha

Medidas Cautelares Alternativas


 


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